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A Quebra da Confiança

  • Cris Menezes
  • 12 de fev. de 2019
  • 3 min de leitura

Como remediar a quebra de confiança?

Taí uma pergunta que, como comigo, pode rondar você e seus pensamentos quando uma relação que lhe é importante cai na desconfiança.As relações são embasadas pela confiança. O ato de confiar a alguém algo que lhe pertence, seja um objeto ou um sentimento. Há nesse objeto ou sentimento algo seu e, por isso possui valor e é isto o que torna importante, com um significado especial. Assim, esperamos que outro o receba com a mesma simpatia e afeto tomando o devido cuidado, quase que se responsabilizando por ele. Quando o outro não cuida ou trata com desdém aquilo que lhe foi confiado por nós, surge, internamente, primeiramente, um sentimento de susto: “como ele (a) pode ter ignorado ou não tratado com atenção aquilo que lhe confiei? ”. Depois, aparece a indignação onde questionamos o porquê. Esse é um momento crítico pois podemos perder horas e horas, noite de sono, num ciclo sem fim de questionamentos e todos sem nenhuma resposta que nos satisfaça. Aí surge a raiva. Aqui o questionamento cessa e o julgamento e finalizado: o outro é considerado incapaz de ser responsável pelo objeto ou sentimento.

A próxima fase nos toma por completo, uma onda que nos domina por inteiro. Criamos uma barreira em relação ao outro, pois, nesse momento, já deixamos de confiar qualquer coisa e aí a rachadura da relação fica exposta. Daqui para frente, uma vez machucado pela quebra de confiança, tudo que vier dessa pessoa será analisado e avaliado em busca de novas evidencias que comprovem o julgamento de que aquela pessoa não é mais digna de nossa confiança. O resultado ´um desgaste da relação e provavelmente o seu termino. Isto pode acontecer tanto em nossas relações pessoais quanto nas relações sociais e profissionais. A grande questão é: “ como posso recuperar a confiança? ”. Não existe uma formula magica que funcione para todo mundo (uma pena!). Mas existem algumas reflexões que podemos fazer e que podem amenizar esse sentimento de desconfiança deixando de ser um entrave na própria relação ou em relações posteriores.

Como a grande maioria das coisas, a resposta está internamente. Então questione-se primeiro: o quanto esta relação é importante para você a ponto de manter o contato com essa pessoa. Sim, você precisa se dar conta dos motivos internos pelos quais é necessária manter esta relação. Enfim, defina sua motivação, tenha coragem de olhar para si para enxergar os reais motivos o que o une àquela pessoa. Uma vez feito isso, haverá somente dois caminhos a serem percorridos. Se você entender que esta pessoa não é tão importante, que ela sempre deu sinais que para você não correspondem aos seus princípios e desejos, então o melhor é desapegar e deixar que cada um siga seu caminho. Neste ponto a dor da separação e a dificuldade do desligamento serão os sentimentos a serem tratados por você.

Agora, se depois de toda essa reflexão, você percebe que essa pessoa e sua relação com ela é importante para você, o caminho a ser percorrido é outro.Lembra no início desse artigo e quem escrevi que você coloca no objeto ou sentimento algo seu? Pois bem, comecemos dessa parte: não podemos ter ou controlar o outro. Mas podemos, de alguma forma, controlar o que projetamos no outro. Quando a confiança é quebrada não é uma parte de você que foi afetada. Você continua igual, com suas crenças e seus sentimentos. Caso o outro não tenha valorizado ou cuidado o suficiente que você gostaria ou imaginava que ele teria isto não significa que ele não tenha o apreço por você. Significa, simplesmente que o que ele pensa e sente é diferente de você. Nem melhor ou pior, as vezes nem mais nem menos, apenas diferente. Assim, o importante é descobrir como outro pensa (isso é na base da conversa e não por adivinhação...). Feito isso, expressar, no momento e que você estiver forte p suficiente, sem raiva ou julgamento como você se sente quando houve a quebra da confiança. Você relata como se sente ou sentiu, sem apontar o dedo para o outro. Ao mesmo tempo em que você expressa sua posição e seus valores você abre espaço para o outro também fazer isso. Quem ganha? Você, a pessoa e a relação. Os dilemas passam a ser esclarecidos e resolvidos. A relação se fortalece. A confiança perdida é restaurada e integrada tornando você mais forte, confiante em suas relações e contatos.

 
 
 

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