Dureza com suavidade, firmeza com flexibilidade

A eterna gangorra da vida. Encontrar esse equilíbrio entre vivenciar aquilo que é diferente do que estamos acostumados sem demandar tanto gasto de energia é a nossa jornada principal como seres humanos. Uma hora em uma determinada posição, outra hora em outra, esse ir e vir, subir e descer constante dos fatores cotidianos que se sucedem em nossa vida é que são os responsáveis por esse aprendizado. Aprendizado esse que acontece muitas vezes na “marra”. E, caso você tenha passado por essa lição e não percebeu, pode ficar tranquilo! A vida vai te apresentar outra situação similar até que você compreenda o que precisa ser compreendido e internalizado por você.

Então, como passar por eles com menos sofrimento? Com menos angustia? Primeiro é confiar e entender, definitivamente, que se altos e baixos acontecerão não dá para lutar contra. Gasta-se menos energia quando deixamos de lutar contra algo que é inevitável. Outro ponto importante é olhar de frente para o problema. Fugir além de não adiantar pode esticar a resolução e aumentar ainda mais as dificuldades. Encare de frente! Acredite que você tem condições de lidar com a situação imposta. Olhe para você mesmo. Descubra seu potencial, suas melhores ferramentas internas e o utilize a seu favor! Mantenha a calma. Aproveite para descobrir quais potenciais você precisa desenvolver e pratique até se sentir apto. Não tenha medo de errar ou de sofrer, isso só aumenta o medo e você acaba sofrendo mais do que deveria. Não sofra sozinho, peça ajuda se for necessário. Orgulho é bom, mas quando ele impede você de ver a realidade como ela é torna-se um adversário invisível com um alto poder de sabotar seus pensamentos e, consequentemente, suas ações.

Seja firme, focado, mas com amor suficiente para entender as diferenças e aceita-las. Se dê o direito de errar, de cair, de levantar, assim você aprenderá na prática o que precisa e, permitirá que aqueles ao seu redor também o façam sem a dureza do julgamento e da critica desnecessária. Mantenha-se na trilha e não no trilho. A trilha possibilita experimentar vários caminhos sem que se perda o foco da chegada. Já o trilho não permite desvios e, por mais que aparente segurança nem sempre é o melhor caminho a ser seguido.