top of page

Blog

ATO III – TORNOZELOS

  • cristiane menezes
  • 12 de nov. de 2021
  • 2 min de leitura




No início de nossa jornada comentei que somos mente, corpo e espírito. E, assim, como o malabarista dos pratos do circo, precisamos manter essas três entidades devidamente cuidadas. E é ai que entra o nosso amigo, o tornozelo.

Eles são as primeiras articulações de nosso corpo. Ou seja, as articulações possibilitam, no campo físico, a movimentação. Flexibilidade e rigidez, que também fazem parte do campo psicológico. O quanto trabalho positivamente e negativamente as mudanças em minha vida? O quanto sou capaz de ir e vir, de me ouvir e ouvir o outro, conhecendo e reconhecendo essa diferenciação e, ao mesmo tempo o que posso e oque não posso agregar em minha jornada, sem culpa, sem ressentimento, sem julgamento.

Num primeiro momento recebemos as expectativas, não temos como fugir delas. Simplesmente nos submetemos a elas sem qualquer questionamento ou julgamento. Isto faz parte de nosso processo de desenvolvimento, não nos sentimos diferentes do que está fora de nós, não nos identificamos como diferentes do que está fora. A medida que crescemos vamos percebendo essa diferença, seja por nosso própria percepção, seja pelos acontecimentos externos que nos proporcionam este aprendizado. Vale, dizer, que na maioria das vezes esse aprendizado acontece na base da força, ou melhor dizendo, das frustrações que recebemos e captamos no mundo externo a nós. Como reação inicial tendemos a querer renegar completamente o que nos foi dado de forma subjugada. Esse movimento rebelde é o início de nosso processo de autoconhecimento onde buscamos, através da negação, afirmar o que realmente somos. A medida que percorremos em nosso desenvolvimento procurarmos alinhar o que nos foi dado com aquilo que descobrimos em nós, aceitando as diferenças, alinhando e nos flexibilizando com o que somos e o que podemos ser. Nessa etapa o julgamento diminui e somos cada vez mais capazes de nos guiarmos por nos mesmos, por nossa intuição. Esse movimento acontece em nossa vida e se repete seja em uma relação pessoal ou profissional.

Um tornozelo saudável nos proporciona uma flexibilidade e um caminhar com muito mais força e exatidão. Um caminhar seguro, pois o tornozelo orienta sem força.

Vamos a prática? Começamos com a respiração. Ela é importante para nos conectarmos com o momento presente, com nosso corpo. Primeiro foque em seus tornozelos. Observe-os por alguns instantes refletindo sobre como ele é importante, e talvez você nunca tenha dado o valor real a ele.... Não se culpe, isso acontece! Depois sente-se confortavelmente e faça movimentos circulares, sentido horário e anti-horário. Sinta ao movimento, perceba se eles estalam, ou não.

 
 
 

Comments


Listados
Arquivos
Follow Me
  • LinkedIn ícone social

(11) 98102-6847

Cris Menezes

Psicologia

CRP: 06/61990

Vila Clementino, São Paulo

  • Branca Ícone Instagram
  • Branca Ícone LinkedIn
bottom of page