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ATO IV – OS JOELHOS

  • cristiane menezes
  • 3 de dez. de 2021
  • 2 min de leitura

Vamos começar falando da parte física do joelho. Ele é considerado uma das maiores articulações do corpo. É formado pelo fêmur, tíbia e patela. Possui vários ligamentos que auxiliam em sua estabilização amortecendo o impacto sobre as cartilagens. Ele auxilia na harmonia de nossos movimentos. Auxilia também no suporte do peso do corpo. É, também, um lugar propenso a lesões. Quando elas acontecem, seja por exaustão – esportes, movimentos repetitivos, ou por uma causa inesperada – uma queda ou um mau jeito, ele pode nos impedir de andar, correr, sentar, ficar de pé e de carregar coisas. Na medicina ortopédica, um joelho saudável é um joelho é sua estabilidade e o alinhamento de suas articulações.


Alinhando as informações físicas do joelho com nosso espírito e mente, os joelhos trazem a representação da flexibilidade e da humildade. Assim, um joelho dolorido ou com problemas podem demonstrar um perfil mais inflexível e orgulhoso. Agora, vale uma reflexão: inflexibilidade e orgulho não são características nem positivas ou negativas. Elas são neutras. Mas, à medida que as utilizamos, podemos potencializar tanto seu lado positivo quanto negativo. Ou seja, são nossos julgamentos e crenças que definem o valor da inflexibilidade e do orgulho. E, elas podem ser dirigidas tanto para os outros como para nós mesmos!


Lembramos que os joelhos também servem de apoio. Sentados, podemos oferecer o nosso colo e os joelhos são responsáveis para esta sustentação. Aqui, começamos a refletir em como somos capazes de oferecer colo e receber colo de alguém. Nossas memórias mais antigas veem à tona e somos transportados para nossa infância onde recebíamos esse colo, seja do pai, da mãe ou de nosso cuidador. A forma como fomos cuidados nesse período inicial de vida se refletirão na fase adulta revelando nosso modo de cuidar, nossa facilidade ou não para dar e receber carinho, nossa rigidez de pensamento ou crenças limitantes. Enfim, parece que os joelhos não falam. Prestando bem atenção perceberemos que eles gritam nossas verdades e dificuldades. Cabe a você escuta-las ou não...


Para que eles parem de gritar, ou melhor, de doer (lembrando que quando uma emoção se torna física ela deve ser tratada fisicamente também) vamos ouvi-los? Em primeiro lugar sente-se confortavelmente. Respire. Permita que o ar entre e encha seus pulmões. Foque em sua respiração. Quando estiver preparado observe seus joelhos. Mova a perna. Eles estalam quando você mexe a perna? Você sente algum incomodo? Qual? Sente alguma diferença entre o joelho esquerdo e o direito? Agora, se puder, ande um pouco. Como você sente seus joelhos quando você anda? Sente segurança? Firmeza? Ao prestar atenção em seus joelhos, quais pensamentos e sensações passaram pela sua cabeça? Como você percebe suas emoções neste momento? Coragem!!! Começamos uma viagem que pode render algumas lembranças. Elas podem ser boas ou não. Independente do sentimento não deixe de olha-las e escutá-las!! Eles só querem te ajudar lembrando quem você é!!!

 
 
 

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Cris Menezes

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