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ATO X – A MEDULA OSSEA

  • cristiane menezes
  • 14 de jan.
  • 2 min de leitura





Explorar a medula óssea a partir de suas perspectivas, biológica e simbólica, é abrir a porta para um campo fértil, encontramos um campo fértil de análise onde o biológico se encontra com o simbólico, com conexões simbólicas capazes de ressignificar questões essenciais que direcionam nossas vidas.

Na Psicologia Analítica, a medula óssea pode ser vista como uma representação arquetípica da essência vital. A medula, localizada no núcleo profundo dos ossos, é responsável pela geração de células do sangue, fundamentais para a vida. Analogicamente, ela simboliza o centro do ser, o âmago de onde surgem as forças renovadoras e regenerativas. Jung nos lembra que o inconsciente é como uma fonte de energia vital, e a medula, com sua capacidade de gerar vida, espelha esse princípio. Jean-Yves Leloup reforça essa visão ao destacar que a medula óssea simboliza o núcleo do ser humano, o espaço onde reside nossa vitalidade mais profunda. Ele a conecta com o conceito de ancestralidade e raiz, representando o ponto de conexão entre o físico e o espiritual. Para Leloup, a medula é também um símbolo de vulnerabilidade e força: a substância mais íntima que sustenta o corpo é também um espaço sensível, suscetível a doenças como a leucemia, que metaforicamente indica a desconexão com a essência.

A medula óssea, por estar ligada à criação do sangue, pode ser interpretada como o canal de transmissão da vida e do espírito. No simbolismo junguiano, o sangue frequentemente representa a energia vital e o fluxo da vida psíquica. Para Leloup, o sangue carrega memória ancestral e espiritual, conectando o ser humano à sua linhagem e ao cosmos. Quando um paciente manifesta dores ósseas ou fraqueza, por exemplo, isso pode ser interpretado não apenas como um fenômeno físico, mas também como uma expressão psíquica. A medula óssea, nesse contexto, poderia ser trabalhada como um símbolo da busca por força interior e regeneração. A medula óssea emerge não apenas como um órgão essencial para a vida biológica, mas como um símbolo profundo de regeneração, ancestralidade e conexão com o mistério da existência. E, o mistério de nossa existência está vinculado ao nosso propósito de vida. E ai, você sabe qual é seu propósito de vida?

 
 
 

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Cris Menezes

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